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O maravilhoso mundo do Application Log

Uma boa parte dos reports, interfaces ou jobs, têm de produzir algum tipo de relatório. É normal ver isso feito recorrendo ao comando WRITE. Ora nos dias que correm, usar o comando WRITE para isto é como recorrer a um par de pedras para acender uma fogueira. Afinal, porque não usar o Application Log que é muito mais simples e prático e standard e é só vantagens? O Application Log é um sistema standard do SAP para guardar logs aplicacionais e é usado por várias transacções standard. Ao utilizá-lo podemos simplificar e uniformizar os logs dos nossos programas. Vamos aprender aqui como é simples usá-lo nos nossos desenvolvimentos.

Macros - Velocidade de ponta

Normalmente quando há um pedaço de código que pretendemos reutilizar várias vezes, transformamo-lo numa sub-rotina que pode depois ser invocada repetidamente. Embora a SAP não saiba estruturar o seu próprio código, ainda assim, o ABAP, coitadinho, permite-o. E até disponibiliza várias alternativas para modularizar o código. Eu conto quatro alternativas que listo aqui, da mais rígida para a mais flácida: METHOD, FUNCTION, FORM, DEFINE. Se os 3 primeiros são já familiar de todos, o último - DEFINE - quase ninguém usa. O DEFINE permite definir macros em ABAP. E o que são macros? São sub-rotinas aparentes. Aparentes porquê?

Constantes inconstantes

As constantes não o são. Toda a gente sabe. Quando se define uma constante, é certo como a morte que mais cedo ou mais tarde alguém vem e muda-a. Quando isto acontece, quem usa os valores directamente no código ABAP está feito ao bife; Quem define constantes no código só tem de alterar o valor num sítio mas vê-se ainda assim obrigado a editar o programa e a transportá-lo, coisa que, dependendo do grau de burocracia do ambiente em que se está, se pode revelar complicada. Este artigo apresenta uma solução simples mas sofisticada para gerir de forma centralizada todas as constantes de um sistema SAP através do uso de uma tabela de utilizador central onde se manterá todos os valores constantes e de uma classe com alguns métodos estáticos que serão usados para os obter.

Melhorar os melhoramentos

No princípio era o INCLUDE. Depois vieram os CMODs, Seguiram-se logo as BADIs, Agora são os Enhancements. E no entanto, o caos continua. Crítica Na maior parte dos projectos SAP em que já trabalhei, a metodologia de utilização de todas estas modificações é a tudo-ao-molho-e-fé-em-SAP e é normal encontrar num único include - como o MV45AFZZ - extensões de código tão grandes que, se o SAP fosse a princesa Rapunzel, dava para lhe fazer umas tranças até cá abaixo para o príncipe subir à sua torre. Este código normalmente implementa várias funcionalidades diferentes e independentes que, ao longo do tempo, se vão emaranhando quase irreversivelmente umas nas outras (tipo trança mesmo). Como consequência, qualquer alteração ao código existente requer cuidados redobrados e é sempre vista como um risco para o funcionamento de tudo o que lá está. Venho aqui propor uma solução simples e eficaz para este problema.

Change pointers

Neste artigo tento explicar o que são change pointers e revelar como são úteis e fáceis de usar. O que é um change pointer Um change pointer é um mecanismo de registo de alteração de dados baseado em change documents desenvolvido pela SAP especialmente para ALE. Permite saber, de forma simples e eficiente, quais os registos alterados em uma ou nas várias tabelas por ele monitorizadas. Os change pointers são utilizados maioritariamente como gatilhos para a criação de IDOCs. Mas não devem ser vistos apenas como tal e espero que este artigo traga alguma luz a este mecanismo tão útil mas tão descurado no SAP.